Vamos comemorar com uma bela taça de vinho? Muito improvável, caso você sofra de enxaqueca. Uma simples taça de vinho, se você sofre de etxtnxaqueca, pode significar uma crise violenta de dor de cabeça e uma série de outros sintomas. Mas será mesmo culpa do vinho?
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A verdade é que grande parte das dores de cabeça atribuídas ao vinho tinto pode ser devida à presença de conservantes denominados sulfitos. Os sulfitos são suspeitos de provocar muitas outras reações além da dor de cabeça, por exemplo, asma, pressão baixa, sensação de ondas de calor, distúrbios intestinais, taquicardia, fraqueza e ansiedade.
Mas infelizmente, é sempre o vinho – e nunca o conservante – quem recebe a culpa! Até hoje, os entendidos de vinho (e alguns profissionais de saúde) costumam minimizar os efeitos negativos dos sulfitos no vinho e nos alimentos.
Com a descoberta, por cientistas, de um método de conservação à base de ozônio, divulgado pela BBC para todo o mundo e traduzido para o português, todos “descobrimos” que o culpado de grande parcela das terríveis dores de cabeça do vinho poderia ser os sulfitos!
Por que se esperou tanto tempo para divulgar os malefícios deste conservante, se estes já eram conhecidos? Poderá a explicação ser apenas que os interesses comerciais da conservação com sulfitos foram substituídos pelos interesses comerciais da conservação por ozônio?
Por que não há uma opção de vinhos sem conservantes? Tudo bem, eles podem durar menos, estragar mais facilmente, etc. Mas não é (também) para isso que se experimenta um pouco do vinho, no momento em que se abre uma garrafa?
Quanto vai se perder de dinheiro se o vinho (e outros alimentos que levam sulfitos) não tiver conservantes? O tempo de prateleira diminui muito e os métodos de armazenamento tornam-se bem mais rigorosos.
E quanto se perde de saúde e produtividade por causa de tudo isso?
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