Nossa saúde depende de nossa alimentação. Os ingredientes, assim como seu modo de preparo, são determinantes do bem – ou mal – que um alimento pode nos fazer.
Tomemos como exemplo o glutamato monossódico. Este ingrediente, freqüentemente rotulado como “natural”, encontra-se nos “caldos de carne em cubinhos”, tão “práticos”, mas tão piores que o verdadeiro caldo de carne. O glutamato monossódico também está presente em quase todos os alimentos pré-prontos.
Realçadores de Sabor
Infelizmente, por desconhecimento, muita gente compra glutamato monossódico para temperar, “realçar o sabor”, de pratos feitos em casa! Seria tão mais saudável, gostoso e gratificante temperá-los com ervas, molhos caseiros e temperos realmente naturais – verdadeiras fontes de saúde quando bem preparados!
Os restaurantes, quase todos, usam e abusam de glutamato monossódico e uma variedade de ingredientes artificiais, no preparo de seus pratos. Além disso, utilizam matérias-primas as mais baratas possíveis, pois para a maioria dos clientes, o que importa é simplesmente o aspecto e o sabor final. E para a maioria dos restaurantes, o que importa é apenas o lucro.
Colaborando com a enorme ânsia por lucro, as leis fazem certas exigências que tornam o alimento cada vez menos “alimento” e cada vez mais “produto alimentício”. Numa imensa distorção da realidade, um “produto” desnaturado, desvitalizado e repleto de aditivos químicos transforma-se num “alimento saudável”. Obviamente, ele perde seus principais nutrientes nesse processo. Mas que mal há nisso? A indústria é plenamente capaz de “enriquecê-lo” com nutrientes sintéticos que o consumidor leigo acredita fazerem o mesmo efeito no organismo – inclusive, paga mais por isso, sem reclamar! A Lei atende aos interesses econômicos das grandes corporações: um alimento industrializado dá muito mais lucro que um alimento fresco.
Os interesses econômicos industriais também pautam o ensino dos profissionais de saúde sobre alimentação. Alguma dúvida? Então responda: quem tem dinheiro para patrocinar os congressos e “cursos de atualização” nessa área?
Assim, nos restaurantes, você come “produtos” que atendem perfeitamente os padrões técnicos estipulados pela indústria alimentícia, mas nem sempre atendem as suas reais necessidades.
Óleos Vegetais
Um exemplo são os óleos vegetais normalmente utilizados na cozinha dos restaurantes. Normalmente, o óleo ou gordura vegetal à base de soja – o mais barato possível – afinal, não é precebido pelo consumidor, graças ao processo de desodorização pelo qual passou na refinaria; porém altamente oxidado graças a todo o processamento envolvendo sua fabricação, e depois ao aquecimento (e muitas vezes, reutilização). Esses alimentos oxidados dão lucro e estão perfeitamente dentro da lei. Assim como, até há pouco tempo, eram (e foram por décadas) as margarinas repletas de gorduras trans (inclusive propagadas como saudáveis para o coração!!!).
Sabemos que o sal pode existir em dois tipos: o sal que cura e o sal que mata. Um é absolutamente refinado, desprovido de outros minerais importantíssimos para nossa saúde. O outro não é refinado, e é repleto dos mais variados minerais além do cloreto de sódio, todos eles altamente benéficos. O sal também pode ter sido acrescentado a um alimento previamente desidratado e desmineralizado, ou a um alimento fresco. Isso também faz toda a diferença (clique aqui para saber por que).
A maioria dos restaurantes não preparam todos os seus pratos a partir do “zero”, terceirizando o preparo, por exemplo, de doces para as sobremesas, repletos de adoçantes artificiais; ou pães repletos de “agentes branqueadores” e outros aditivos químicos.
Estes são apenas alguns dos motivos pelos quais comer fora é sempre um desafio para quem realmente deseja exercer real controle sobre sua saúde através de um bom estilo de vida.
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Dr. Alexandre Feldman, CRM(SP) 59046
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