Receita para Prevenir ou Provocar Enxaqueca?
Mas não é o tipo de receita que você está pensando! É claro que não vamos aqui “trocar” receita de DROGAS (isso mesmo, drogas – não nos esqueçamos daquilo que a maioria dos chamados “remédios” realmente são), nem vamos nos propor a apontar o dedo para alguma receita “certa” ou “errada” de remédio para enxaqueca, mesmo porque cada caso é um caso.
Infelizmente para a maioria de nós, “receita” passou a ser sinônimo exclusivo de prescrição de droga ou alguma forma de remédio que o doente vai buscar em uma farmácia.
Falar de receita de remédios reforçaria apenas o conceito (sem lógica, mas infelizmente em voga) de que a enxaqueca poderia ser simplesmente um estado de “falta de remédio para enxaqueca no organismo” e que portanto bastaria consultar um “catálogo” de “remédios” e escolher dentre eles para resolver com sucesso e para sempre toda uma vida de dores de cabeça. Sabemos que as coisas não são bem assim a longo prazo.
Muitas vezes nos esquecemos do papel crucial que os alimentos podem exercer na nossa vida e na nossa saúde. E que a receita de cada um desses alimentos, ou seja, os ingredientes e modo de preparo, podem influenciar profundamente a bioquímica do nosso cérebro e organismo como um todo.
A nossa alimentação mudou mais nos últimos 50 anos que em toda a nossa evolução no Planeta Terra.
E infelizmente, a receita das nossas comidas também mudou para pior: alimentos industrializados, aditivos químicos, corantes, conservantes, emulsificantes, aromatizantes, estabilizantes, adoçantes artificiais, açúcar branco, farinha refinada e óleos oxidados não são saudáveis. Definitivamente. Leia um artigo meu, detalhado, sobre estes ingredientes perigosos na alimentação, inclusive de nossas crianças, clicando aqui.
Um dos maiores cuidados que tive ao escrever meu livro foi explicar ao leitor como navegar com segurança num mundo repleto de armadilhas alimentares capazes de prejudicar a saúde do nosso cérebro a ponto de desequilibrar nossos neurotransmissores e facilitar o surgimento e/ou piora da enxaqueca. Se você ainda não leu meu livro, recomendo muito que o faça, pois ele já ajudou muita gente! Clique aqui para maiores detalhes.
Fique de olho em tudo o que você está comendo. Muitos alimentos rotulados como “saudáveis” são repletos de óleos vegetais oxidados que facilitam processos inflamatórios, e portanto dolorosos. Muitos conservantes, como os sulfitos e nitritos por exemplo, podem provocar dores de cabeça. O mesmo se pode dizer de aditivos como o glutamato monossódico e aspartame.
O melhor a fazer é buscar uma alimentação cada vez mais natural. Evite ao máximo comer fora, pois não temos o controle do que os restaurantes colocam na composição de nossos pratos. Evite alimentos em saquinhos, latinhas, pacotinhos etc.
Para ler e se inspirar com centenas de receitas de pratos deliciosos a partir de ingredientes naturais, sugiro a todos os meus amigos leitores que visitem o site de minha esposa, a culinarista Pat Feldman (basta clicar aqui para visitar).
Fica então a dica: se você quer se livrar de sua enxaqueca, um grande passo consiste em prestar atenção na receita – ou seja, ingredientes e modo de preparo dos alimentos que come.
Informações
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Dr. Alexandre Feldman, CRM(SP) 59046
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