A edição de Fevereiro de 2007 do Jornal da Associação Americana de Enfermagem em Saúde Ocupacional (American Association of Occupational Health Nursing Journal – AAOHNJ – volume 55, número 2, páginas 51 a 56), traz um artigo do Departamento de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional da Universidade de Cincinnati (EUA), diz exatamente isso: “A enxaqueca afeta a qualidade de vida e a capacidade de trabalho ou estudo, podendo diminuir a capacidade de ganhar dinheiro”.
A enxaqueca causa impacto no local de trabalho não apenas pelo absenteísmo (faltas por causa da doença), mas também pelo presenteísmo (a pessoa comparece ao trabalho, porém seu desempenho e função são prejudicados). Além disso, a enxaqueca provoca um aumento considerável nos custos das empresas com a saúde.
Este artigo é muito importante, pois comprova, no meio científico, fatos preocupantes para a economia pessoal e das empresas. As conseqüências podem resvalar até na economia do país, afinal estima-se que 1/5 da população mundial sofre de enxaqueca.
O artigo também explica que o problema não está na enxaqueca em si, uma vez que essa doença crônica possui tratamento eficaz através de mudanças do estilo de vida e medicamentos. O problema está nos muitos casos que não receberam um diagnóstico adequado, e ao desconhecimento das medidas que podem ser tomadas para diminuir significativamente a freqüência e a intensidade das crises de enxaqueca.
O artigo prevê a necessidade de pesquisas para estimar a enorme economia que as empresas poderiam fazer a partir de intervenções bastante simples no local de trabalho, como ações para diagnosticar os casos de enxaqueca e implementar programas que favoreçam mudanças de estilo de vida no sentido de minimizar o impacto da enxaqueca nas pessoas e nas empresas.
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