A Cura da Enxaqueca Não Está no Médico, Mas Dentro De Você.
Você que já leu meu livro e acompanha meu trabalho já sabe minha opinião sobre a cura da enxaqueca, a qual se baseia não só na minha experiência clínica de mais de 20 anos, mas também na ciência: não existe, em toda a medicina, a cura da enxaqueca. Em outras palavras: não existe nenhum médico, nenhum procedimento, intervenção, droga, remédio natural, suplemento, cirurgia, que seja capaz de curar a enxaqueca.
Na verdade, o mero fato de achar que um médico, remédio ou intervenção externa pode curar a enxaqueca é o mesmo que acreditar em bruxaria: obviamente não existe pílula mágica, poção mágica, agulha mágica ou qualquer outra coisa do gênero, que seja capaz de reverter o processo neuroquímico e hormonal que existe por trás dos sintomas da enxaqueca.
Os sintomas – e não as causas – da enxaqueca, esses sim, podem ser controlados, minimizados e até suprimidos (pelo menos temporariamente) graças à atuação do médico e dos tratamentos que a medicina oferece. Essa atuação pode se estender além das drogas (que sempre possuem efeitos colaterais capazes de prejudicar nosso organismo), e incluir outras intervenções e tratamentos médicos bem menos agressivos e tão ou mais eficazes, como por exemplo uma acupuntura bem realizada, e outras intervenções. Ainda assim, é bom lembrar que cada indivíduo responde melhor a um determinado tipo de tratamento, e cabe ao médico encontrar o melhor, mais eficaz e menos agressivo possível.
Mas por mais que a medicina intervencionista avance na capacidade de minimizar os sintomas da enxaqueca, ela jamais será capaz de curá-la. Esse fato leva a uma confusão, pois quando lemos ou assistimos entrevistas de médicos falando sobre a cura da enxaqueca, ouvimos frequentemente a afirmação que “enxaqueca não tem cura”, em resposta à pergunta se enxaqueca tem cura. Na minha opinião, isso está errado. O certo é afirmar que a medicina não tem a cura da enxaqueca. Perceba a diferença: dizer que “a medicina não cura enxaqueca”, enquanto verdade, não é sinônimo de afirmar que “enxaqueca não tem cura”. A enxaqueca pode ter cura ainda que a medicina, os remédios e as intervenções médicas não curem a enxaqueca. Nesse caso, a cura da enxaqueca, se existe, pode estar dentro de você. Ou será que você não acredita que pode se curar? Os processos de regeneração são óbvios no nosso organismo e acontecem corriqueiramente – desde um corte que cicatriza, até um microscópico feixe de DNA, no núcleo celular que se regenera após uma “quebra” causada por um raio ultravioleta. Enquanto nós não saberíamos como produzir esses incríveis processos, a natureza providencia diariamente a regeneração de células e tecidos, em todos os níveis. Essas são manifestações e provas quotidianas de cura mediada pelo nosso próprio organismo.
Curar a enxaqueca é atuar sobre sua causa. E isso, ninguém nesse mundo é capaz de fazer – a não ser VOCÊ MESMO.
Na minha opinião, a cura da enxaqueca está dentro – e não fora – de você. Somente você é capaz de influenciar, de dentro, as substâncias químicas, neurotransmissores, hormônios e receptores envolvidos na sua doença.
E como isso é possível?
Através de mudanças de hábitos e estilo de vida!
A maneira como dormimos, como nos alimentamos, como nos movimentamos e como gerenciamos nossas emoções, influencia diretamente aqueles fatores que se encontram em desequilíbrio.
Aproveite para tomar uma decisão pela sua saúde. Aproveite para se dar o maior presente para sua vida: a decisão de se cuidar.
Ninguém pode cuidar melhor de você, que você mesmo.
Cuidando-se, você passa a sentir um controle, um poder cada vez maior sobre sua saúde e seu destino. Sim – você perceberá que seu próprio humor, estado de espírito, beleza e saúde não são obras do acaso, mas dependem, quase inteiramente, de como você se cuida.
E o ato de se cuidar não é tão difícil assim. Pode começar com um bom banho, uma boa massagem, um tempo que você dedica só para você todos os dias. É claro que cuidar-se passa necessariamente pelas suas escolhas e conhecimentos na área da alimentação, sono, atividade física e gestão do stress. Para aprender a fazer isso, você pode começar lendo atentamente o meu livro, que trata justamente sobre este assunto, e que já ajudou a milhares de pessoas.
E onde fica o seu médico em tudo isso? Na minha opinião, o papel do médico é orientar, diagnosticar, e quando necessário, tratar dos seus sintomas. Mas nessa parceria entre você e seu médico, é você quem detém o papel principal: o de cuidar ativamente, e bem, dessa prova viva da manifestação divina que é você.
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Dr. Alexandre Feldman, CRM(SP) 59046
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